Para os adeptos de tradições pagãs o período compreendido entre 31 de outubro e 02 de novembro é uma fase em que o véu entre os mundos dos vivos e dos mortos fica mais tênue. Por esse motivo são realizados ritos tanto para honrar, como também para apaziguar os espíritos que passam por esse mundo durante essa época.
Nos altares, cada elemento possui seu simbolismo particular, que faz referências aos antepassados dos celebrantes e também ao simbolismo de morte e renascimento espiritual. É costume celebrar este festival com favas, massas e vinhos. Alguns costumam decorar suas casas com figuras bizarras, para assustar os maus espíritos.
Caveiras, espantalhos, máscaras e velas são elementos comuns na decoração desse festival, que honra especialmente a Linha das Almas, os ancestrais e as divindades guardiãs do submundo e da morte.
As cores associadas são o preto e o roxo. Alguns alimentos sagrados do festival são a romã, a maçã, abóbora, gengibre, cidra, beterraba, castanhas, pipoca, carne de sol, carne seca e vinho.
Algumas divindades honradas nesse festival são Hades e Perséfone (panteão grego); Anúbis e Ament (panteão egípcio); Morana (panteão eslavo); Barão Samedi (linha do Haiti); Ereshkigal (panteão sumeriano); Anhangá e Ticê (linha dos Deuses Nativos).
Práticas litúrgicas recomendadas para a ocasião são procissões com o objetivo de afastar os males para longe da aldeia, confecção de máscaras e guirlandas, entoação de cânticos, rituais de banimento, rituais para despertar da clarividência, práticas com oráculos e limpezas energéticas de pessoas ou ambientes.
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| Perséfone e Hades, honrados na Linha Grega |
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| Sr. Tranca Rua das Almas, honrado na Linha dos Encantados |
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