Ekeko é uma divindade ameríndia da abundância, venerado há séculos em vários países sul-americanos, como Bolívia, Peru, Venezuela e Argentina. Suas representações são mantidas em muitos lares, onde os moradores acreditam que traz boa sorte e afasta as desgraças. No Paganismo Piaga é cultuado na Linha Ameríndia > Culto Inca.
As imagens de Ekeko são conhecidas como poderosos amuletos para trazer abundância, prosperidade e fertilidade. Quem possui um Ekeko, o trata como uma divindade doméstica, ou um gênio, fazendo pedidos ao mesmo e alimentando sua energia, com ofertas semanais de cigarros.
Pesquisando um pouco é possível se deparar com diversos relatos de pessoas que, diante da imagem de Ekeko, pegam instintivamente um cigarro e levam à boca, sendo que o primeiro fumo é direcionado para a boca da imagem. Outros relatos de fumantes contam que, ao fumar um cigarro dedicado a Ekeko, perdem inexplicavelmente o desejo compulsório pelos cigarros, como se a divindade tivesse purificado o vício do devoto.
Pesquisando um pouco é possível se deparar com diversos relatos de pessoas que, diante da imagem de Ekeko, pegam instintivamente um cigarro e levam à boca, sendo que o primeiro fumo é direcionado para a boca da imagem. Outros relatos de fumantes contam que, ao fumar um cigarro dedicado a Ekeko, perdem inexplicavelmente o desejo compulsório pelos cigarros, como se a divindade tivesse purificado o vício do devoto.
Pensa-se que o Ekeko já existia antes da colonização dos europeus na América do Sul, tendo se originado na civilização Tihuanacu, que habitava a zona do lago Titicaca (entre o Peru e a Bolívia). Segundo as teorias mais frequentes a figura do Ekeko sofreu as primeiras adaptações com a chegada dos Incas a região do lago, quando converteram a imagem em uma importante divindade da fertilidade e boa sorte.
As mais antigas representações encontradas de Ekeko o mostram esculpido em pedra, como um homem curvado, com traços indígenas, sem nenhuma vestimenta. Durante o período da colonização espanhola os jesuítas tentaram erradicar o culto ao Ekeko, mas os indígenas resistiram com as práticas devocionais. Com o contato entre a cultura indígena e européia, as representações de Ekeko sofreram novas mudanças, ganharam roupas e traços mais mestiços. O culto a Ekeko sofreu várias perseguições, inclusive da Igreja Católica, que tentou proibir o culto, mas desistiu ao admitir esta figura como algo impossível de ser erradicado da cultura boliviana.
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